Propostas, acusações, direitos de resposta e microfone cortado: último debate “pegou fogo”

A TV Vila Real realiza, nesta quarta-feira (11), seu segundo debate – e o último antes das eleições do próximo domingo (15) – entre os oito candidatos à Prefeitura de Cuiabá. Confirmaram presença e são esperados o atual prefeito e candidato à reeleição Emanuel Pinheiro (MDB), o ex-prefeito Roberto França (PATRI), o vereador Abilio Junior (PODE), a ex-superintendente do Procon Gisela Simona (PROS), o advogado Aécio Rodrigues (PSL), o ex-juiz Julier Sebastião (PT), o servidor público Gilberto Lopes (PSOL) e o administrador de empresas Paulo Henrique Grando (NOVO).

14h10 – Abílio Junior agradeceu a Deus, sua família, sua esposa que está cuidando de seu filho, além dos servidores que estão sendo perseguido e não pode demostrar apoio a ele. “Temos dois prefeitos, Abílio e Wellaton. Vote 19”, disse.

Já Gilberto Lopoes disse que Cuiabá está sucateada e está sendo governado há 30 anos pela mesma oligarquia. Citou que durante o debate teve discussão entre dois candidatos acusados de corrupção e pediu votos para os vereadores do Psol.

14h08 – Nas considerações finais, Paulo Grando (Novo) agradeceu a todos, e disse que está cansado da que se faz metas irreais, slogans de campanha e que nada se cumpre, disse que passou da hora de Cuiabá ter um gestor que conheça de administração e economia. Afirmou que irá fazer uma live em suas redes sociais logo após o debate, e pediu votos para ele e os vereadores do Novo.

Julier, do PT, afirmou que terminou o debate sem saber quanto tinha no bolso paletó. Agradeceu ao eleitor a oportunidade de debater como melhorar a cidade, e voltou a falar do bolsa família cuiabana, que vai ajudar os prejudicados. Disse que todas as demais candidaturas são do Bolsonaro e não tem compromisso com os mais pobres, a excessão do candidato do Psol, disse também que irá aquecer o comércio para que os postos de trabalho retornem.

14h06 – Roberto França, do Patriotas, agradeceu o espaço para debater ideias e propostas. França pediu voto para a realização de sua gestão. Ele salientou os apoios do governador Mauro Mendes (DEM) e o apoio do presidente, Jair Bolsonaro (sem partido).

Emanuel Pinheiro, membro do MDB, também agradeceu o espaço. Ele citou o nome do vice-prefeito e agradeceu à militância de seus apoiadores. O candidato em busca de reeleição salientou que Cuiabá está avançando principalmente para beneficiar os menos favorecidos. Pinheiro argumentou que sua gestão não teve greve e fez obras pela Saúde.

14h03 – Aécio Rodrigues também agradeceu a oportunidade, disse que sua campanha está sendo limpa e que ele está preparado para governar Cuiabá. Ele também afirmou que decidiu ser candidato por não se sentir representado por nenhum de seus adversários. Pediu votos e afirmou que irá mudar Cuiabá.

14h02 – Em suas considerações finais, Gisela Simona agradeceu a emissora, os seus concorrentes e afirmou que Cuiabá não merece um segundo turno de desesperança com a velha política e aventureiros. Ela também afirmou que é a candidata do equilíbrio e pediu para os eleitores votarem nela.

14h00 – Início do quarto bloco

13h59 – Terceiro bloco foi encerrado

13h59 – Com direito a resposta atendido, por conta de uma pergunta em que Abílio Junior disse a frase ‘rouba mais faz’, Emanuel Pinheiro usou o tempo de um minuto para falar sobre o programa de crédito à famílias que não tem condições de reformar suas casas. “Criamos o programa bem morar, onde família que não tem dinheiro para reformar sua casa, recebe créditos. Estou aqui pensando em você cidadão que mais precisa”.  

13h56 – Gilberto Lopez, do Psol, perguntou a Paulo Henrique Grando, do Novo. Ele questionou sobre privatizações na Saúde. Grando argumentou que entidades privadas na Saúde trazem mais transparência. “Tem que ser feito o que funciona”. Na réplica, Gilberto salientou que as OSS em Mato Grosso foram utilizadas como instrumento de corrupção por gestores. Grando, na tréplica, afirmou que o SUS é viável, mas é preciso aperfeiçoar.

13h54 – Gilberto Lopes questionou Aécio Rodrigues a respeito das creches, e disse que sua intenção é zerar déficit investindo na educação. Aécio disse que não sabe de onde Gilberto vai tirar tanto dinheiro para todos os seus projetos, afirmou que não houve creches novas entregues na atual gestão e que é necessário reestruturar as escolas para aumentar o número de vagas, dando prioridade às pessoas do bairro. Disse que vai aumentar creches em tempo integral. Lopes, na réplica, afirmou que irá melhorar a tabela salarial do professor, investindo neles e também na escola, disse que o piso do professor é muito pouco, e disse que vai fazer concurso público para regularizar temporários. Na tréplica, Aécio afirmou que é necessário valorizar concursados, mas uma de suas propostas é equiparar o teto do professor da rede municipal e estadual. Disse ser necessário ter cautela com as finanças do município, mas em quatro anos é possível aumentar o salário dos professores.

13h51 – Paulo Grando disse que fiscalizar é muito mais fácil do que administrar e perguntou a Abílio como ele pretende administrar na prefeitura. O vereador declarou que durante todo seu mandato parlamentar estudou a cidade de Cuiabá.

Em resposta, Grando disse que pessoas que não tem experiência acabam cometendo erros. Na tréplica, Abílio afirmou que tem ouvido muito as pessoas nas ruas e que irá mudar a cidade com ajuda dos bons servidores.

13h49 – Grando falou que as decisões sobre urbanismo impactam a realidade e questionou Gilberto Lopes sobre o que se pode fazer. Ele respondeu que queria falar sobre contas públicas, citou o VLT e afirmou que irá criar ciclovias para preencher espaços vazios, disse que foram feitas obras eleitoreiras na atual gestão. Afirmou que com a cobrança da conclusão do VLT haverá melhoria da mobilidade urbana e do urbanismo. Grando afirmou que o VLT é insustentável, e precisaria de participação da iniciativa privada para ser mantido. Afirmou ser necessário flexibilizar o plano diretor e permitir adensamento do centro de Cuiabá. Lopes afirmou que a pior periferia de Cuiabá é o centro, que está abandonada. Disse que fará a recuperação do centro histórico da cidade.

13h47 – Roberto França, do Patriotas, discutiu com Emanuel Pinheiro, do MDB, e afirmou que o atual prefeito tem que “lavar a boca para falar de Roberto França”. França salientou que Emanuel é réu por corrupção. Os microfones foram cortados. Depois da discussão, França perguntou a Aécio Rodrigues. Ele questionou sobre projetos sociais. Na resposta, Aécio explorou a briga entre Emanuel e França para “ver quem tem menos processo”. Aécio citou ainda sua atuação para a criação reforma de um campo de futebol na capital. Na réplica, França explorou a necessidade de atuação da prefeitura em conjunto com comerciantes. Aécio, na tréplica, retomou o tema de projetos sociais e citou ajuda a família carentes com filhos recém-nascidos.

13h43 – Roberto França perguntou porque Emanuel está se esquivando das perguntas sobre seus quatro secretários afastados por corrupção. Emanuel respondeu que França é condenado por corrupção e que não tem moral para falar sobre o assunto. O prefeito também disse que sua gestão trouxe bastante obra e melhorias para cidade.

Na réplica, França disse que foi declarado inocente e afirmou que tem uma diferença muito grande entre ambos, citando o vídeo do Paletó. Emanuel Pinheiro, em sua tréplica afirmou que ainda é réu e que Roberto França já é um condenado.

Roberto França continuou a discutir com Emanuel mesmo depois de seu tempo de fala e o debate precisou ser interrompido pelo mediador Antônio Carlos.

13h38 – Aécio afirmou que o transporte público está na mão da mesma empresa há 30 anos e ficará mais vinte anos, perguntou as propostas de Abílio para o setor. Ele responde que Emanuel começa gaguejar sempre que mente, e disse que gostaria de ouvir ele falar sobre o contrato com a empresa de ônibus, pois ele já denunciou essa licitação, que não cumpriu o que foi prometido. Abílio afirmou que se não roubar, faz mais. Disse que abrirá concorrência do transporte público, vai criar o bilhete único, onde se paga uma vez por semana e usa a vontade, ou uma vez por dia ou por mês. Aécio, na réplica, afirmou que precisa de um gestor que não passe a mão na cabeça das empresas. Disse que caso seja eleito, até 2022 todos os ônibus terão  ar condicionado, que irá reduzir o valor da tarifa em pouco mais da metade. Abílio, na tréplica, afirmou que há um ‘esquemão’ no fundo do transporte público, das passagens que são vendidas e não são usadas, que os empresários pagam para os funcionários e ficam no cartão, que esse dinheiro é administrado pela empresa  e isso é conveniente ao atual prefeito.

13h37 – Aécio Rodrigues, do PSL, perguntou a Emanuel Pinheiro, do MDB. Ele lembrou um programa eleitoral de Pinheiro sobre o Centro de Cuiabá. O questionamento foi se o prefeito sente vergonha de não ter asfaltado regiões periféricas. Emanuel respondeu que sente vergonha de ter recebido a cidade nas condições que recebeu. Depois, traçou uma lista de bairros beneficiados por asfalto. Aécio salientou que o discurso do atual prefeito é o exemplo de um político tradicional. Emanuel, na tréplica, voltou a citar bairros beneficiados por asfalto.

13h33 – Julier Sebastião disse que a prefeitura teve ações caóticas durante a pandemia e perguntou a Paulo Grando qual seu programa para o pós-pandemia. O candidato do Novo respondeu que o melhor programa é o emprego e que irá criar um ambiente propício para que novas empresas sejam criadas e consequentemente gerar mais empregos. O petista que respondeu que pretende criar um bolsa família para famílias cuiabanas. Na tréplica, Grando disse que o auxílio emergencial já está mostrando que irá subir a inflação e que o país terá problemas no futuro.

13h29 – Julier disse que propõe a reestruturação do setor de mobilidade urbana, rompendo com o atual modelo que privilegia as empresas de ônibus. Afirmou que fará catraca livre aos finais de semana e reduzir o valor das passagens, e perguntou a Gilberto Lopes suas propostas ao setor.

Gilberto disse que irá criar uma empresa municipal de transporte coletivo de forma gradativa, porque o município não é para dar lucro, e a partir disso irá melhorar a mobilidade urbana. Também afirmou que irá cobrar a conclusão das obras do VLT do governo do Estado. Julier, na réplica, afirmou que irá também instituir a Empresa Municipal de Transporte Urbano, que será aa Prefeitura que irá regular o sistema. Afirmou que Cuiabá só tem quatro ônibus novos, todos os outros vieram do interior de São Paulo em 2015. Gilberto disse que concorda que é necessário romper a barreira das concessões, e precisa avançar elegendo um representante do povo, ainda afirmou: “O PSOL não coliga para não se contaminar”.

13h27 – Abílio Junior, do Podemos, perguntou a Emanuel Pinheiro, do MDB. Primeiro Abílio citou quatro secretários de Emanuel afastados por corrupção. O questionamento foi justamente sobre gestão e corrupção. Na resposta, Emanuel afirmou que Abílio é bem intencionado, mas completamente inexperiente. O prefeito completou que afastou todos que foram acusados. Na réplica, Abílio salientou que não tem experiência em esquemas de corrupção ou crimes cometidos durante atuação política. Na tréplica, Emanuel voltou a ressaltar que Abílio é inexperiente.

13h24 – Abílio questionou se Julier gastaria R$ 15 milhões para asfaltar diversos bairros, ou m semáforo inteligente, como Emanuel Pinheiro fez. O petista disse que vai resolver o problema de saneamento e que pretende fazer Cuiabá ser 100% asfaltada. Na réplica Abílio disse que irá investir em pavimentação e também afirmou que irá asfaltar 100% a cidade. Julier, na tréplica voltou a afirmar que irá abaixar o valor da tarifa do transporte público.

13h21 – Gisela fez sua segunda pergunta a Paulo Henrique Grando (NOVO), disse que vê a preocupação dele de ter um transporte público eficiente, e perguntou suas propostas para o trânsito. Grando disse que a grande questão do transito é que, se há transporte publico eficiente, o uso começa a mudar. Afirmou que ônibus é uma das soluções, mas é necessário incluir vans e microonibus novamente em Cuiabá, pois se tentar acabar com o trânsito com aumento de vias e rodízio, por exemplo, as pessoas acham brechas e surgem mais carros. Gisela, na réplica, fez um compromisso de rever o atual contrato de transporte, pois não prevê um novo modal. Disse que o transporte é velho, sem qualidade e caro. Afirmou que irá resgatara mobilidade ativa para quem anda a pé e de bicicleta. Grando afirmou que a concessão atual, quando se define o tipo de ônibus, limita a produtividade do sistema. Afirmou que toda ociosidade é paga por quem  usa, mas disse que é necessário flexibilizar isso para as empresas, e que a concorrência também garante a diminuição da tarifa.

13h19 – Gisela Simona, do Pros, perguntou a Roberto França (Patriotas). Ela questionou como o candidato vê o caixa municipal na atual gestão. França ressaltou que áreas como cultura, turismo e esporte estão abandonadas, sem incentivos. Gisela salientou que Cuiabá não é a “novela” que passa no programa eleitoral do prefeito. Na tréplica, França acrescentou que o esporte está totalmente abandonado, a cultura da mesma forma. “As atividades precisam ser respeitadas”, finalizou França.

13h16 – Emanuel perguntou como Paulo Henrique Grando avalia as obras estruturantes que sua gestão fez em Cuiabá. O candidato do Novo respondeu que existe ainda grande falta de asfalto nas ruas da capital e criticou a grande quantidade de quebra-molas em Cuiabá. O prefeito disse que tem um plano de mobilidade urbana, citou os dois viadutos construídos em sua gestão e os asfaltos que chegaram aos bairros.

N tréplica, Grando lembrou que o prefeito gastou com semáforos na rotatória da avenida Beira Rio e que depois teve que gastar mais com a construção de viadutos.

13h12 – Início do terceiro bloco.

Houve um pequeno problema em relação às regras, mas Emanuel perguntou para Julier, do PT. Ele afirmou que fez uma “revolução debaixo da terra”, na gestão de tratamento de esgoto e água. Falou das coisas que fez em sua gestão, que praticamente universalizou o direito de acesso a saneamento básico. Julier afirmou que não há ampliação de rede de esgoto e água, que só 40% da população tem acesso a a rede de esgoto, 60% a água tratada, e que a conta de água em Cuiabá é uma piada, que toda a população acha uma ‘porcaria’. Afirmou “desde Lázaro, ninguém saiu de debaixo da terra”, afirmou que irá universalizar o acesso a água a esgoto em Cuiabá sem proteção à concessionária. Emanuel, na réplica, afirmou que a fala mostra “total desconhecimento de quem não conhece a máquina pública”, afirmou que dobrou ao cesso a esgoto tratado, que toda população tem água na torneira sem intermitência e que vai investir mais R$ 700 milhões nos próximos quatro anos. Julier, na tréplica, disse “acho que ele que está embaixo da terra e não está vendo nada”, afirmou que desde a administração de Chico Galindo se protege empresa, se tem “empresa de estimação”, e que em sua gestão será diferente.

13h05 – Abílio Junior, do Pros, perguntou a Gilberto Lopes, do Psol. Ele lembrou as propagandas de Emanuel sobre obras e questionou se o candidato concorda com o termo “rouba, mas faz”. Gilberto salientou que não concorda com o termo e citou a família Campos como exemplo negativo de gestão pública. Abílio, na réplica, explicou que não concorda com o termo “rouba, mas faz” e também não concorda com o excesso de gastos em propaganda. Gilberto, na tréplica, garantiu que é o nome certo para prefeito.

Emanuel solicitou direito de resposta por supostamente ter seu nome envolvimento com o termo “rouba, mas faz”. Fim do segundo bloco.

13h01 – Abílio disse que o prefeito Emanuel Pinheiro perseguiu a Santa Casa, que chegou a fechar e outras unidades que sempre ajudaram Cuiabá. Ele perguntou ao adversário Aécio o que ele fará em relação aos filantrópicos. Em sua resposta, Aécio prometeu fazer uma grande reforma no antigo pronto-socorro. Ele também afirmou que a obra do HMC foi entregue pelo governador Mauro Mendes e que Emanuel quer receber o crédito. Abílio lembrou que seu filho nasceu com lábio leporino e que se preocupa com a saúde na gestão de Emanuel.

12h58 – Gilberto disse que Cuiabá perdeu 50 mil hectares de área verde em 30 anos, e perguntou a Roberto França (PATRI) qual é o programa dele para Cuiabá voltar a ser cidade Verde. França começou afirmando que gostaria de reparar o que Lopes havia dito antes, de que o governador mandaria no governo dele. “Feliz é o candidato a prefeito que conta com o apoio de um governador e de um presidente da República”. Disse que seu partido é aliado de Bolsonaro, e se puder contar com o apoio deles, seu trabalho será facilitado. Depois, afirmou que vai plantar mais de cem mil árvores na capital em parceria com as entidades ambientalistas. Gilberto Lopes, na réplica, afirmou que França não está preparado nem fisicamente, porque fica sentado durante o debate, e que ele será apadrinhado por outras pessoas. Disse que, se for eleito, vai implantar 4 milhões de mudas de árvores, e disse que é hora de França voltar para o Resumo do Dia. França afirmou que Lopes nem deveria estar lá, que ele, Roberto, está preparado e tem experiência necessária. Que foi prefeito, é muito mais experiente agora, e vai devolver o slogan de Cuiabá (de cidade verde).

12h56 – Gilberto Lopes, do Psol, perguntou a Julier Sebastião, do Partido dos Trabalhadores. Ele questionou qual seria o perfil de gestão de Julier, lembrando membros do Judiciário que recentemente tentaram vida na política, exemplos, Selma Arruda e Sérgio Moro. Julier, na resposta, garantiu que é oposição ao presidente Jair Bolsonaro, diferente dos citados. Na réplica, Gilberto argumentou que egressos do Judiciário não são bons gestores. “Estão acostumados com canetadas”. Na tréplica, Julier explicou que conhece os poderes e as formas de gestão.

12h52 – O candidato Julier Sebastião, Gisela perguntou se a reforma tributária beneficia Cuiabá. O petista declarou que irá dialogar com todos sobre a questão tributária em Cuiabá e que irá trabalhar com o que está dentro da Constituição para não tirar o couro do cuiabano com mais impostos.

A candidata disse que Cuiabá precisa de uma eficiência na cobrança de impostos, para que os grandes devedores do município paguem suas contas. Julier voltou a dizer que irá discutir a questão tributária com os comerciantes e com todos do município, antes de tomar qualquer medida.

12h49 – Gisela Simona (PROS) disse que alguns estudos que tem feito constataram falta de eficiência na gestão e transparência, e isso aconteceria porque muitos trabalhos são feitos de forma manual. Ela afirmou ser necessário implantar tecnologia para modernizar, e perguntou a Aécio sobre seus projetos. Aécio respondeu que tem inúmeros projetos, que seu objetivo é colocar a Prefeitura no celular, implantar alvará digital, agendamento digital, “mas o mais importante é trazer corpo técnico e não lotear secretarias com indicações políticas”. Também disse que quer trazer o compliance para dentro da Prefeitura. Na réplica, Gisela disse que também quer modernizar, implantando o ‘papel zero’ para ter mais controle, e o “Cuiabá +”, onde o cidadão vai poder se comunicar com a Prefeitura via aplicativo. Na tréplica, Aécio afirmou que ela pode ter copiado a proposta de uma das entrevistas dele, pois é exatamente o que ele quer fazer, e falou que ela não cita o enxugamento. Também disse ser necessário reforçar o controle interno.

12h47 – Paulo Henrique Grando, do Novo, perguntou a Roberto França, do Patriotas. Ele questionou se o tipo de gestão de França é capaz de acompanhar as atualizações dos últimos anos, principalmente sobre órgãos de controle. França respondeu que ele e seu vice são capazes de gerir o município. Grando, na réplica, salientou que a lei de responsabilidade fiscal e os órgãos de controle se aperfeiçoaram. França, na tréplica, fugiu do assunto e prometeu políticas sociais em bairros periféricos.

12h44 – Paulo Henrique Grando criticou a reforma da previdência implantada em Cuiabá e perguntou qual a proposta de Gisela, que citou que o atual prefeito fez a reforma recentemente para não ter desgaste em sua campanha. Ela também afirmou que existem fornecedores que não estão recebendo, que as obras realizadas foram feitas com empréstimos e que se preocupa com o futuro dos aposentados.

Na réplica Grando afirmou que agora é a hora de resolver o problema para não termos problemas em Cuiabá como o que aconteceu no Rio de Janeiro. Na tréplica, Gisela disse que houve recursos roubados na previdência e que o servidor está pagando a conta.

12h41 – Roberto França disse que pretende implantar programa ‘primeiro emprego’ para as empresas contratarem jovens, a CNH social, linha de crédito para jovem empreendedor e manter passe livre. e perguntou o que Gilberto Lopes pretende fazer para os jovens. Gilberto disse que fará parceira com o IFMT e o Sistema S, disse que vai oferecer oportunidade de primeiro emprego para os jovens com emprego da tecnologia.
Na réplica, Roberto disse que pretende fazer voltar a funcionar os centros de atendimento a dependentes químicos, e o maior programa de asfaltamento de bairros, além da maior regularização fundiária, e que Mauro Mendes já garantiu a parceria. Na tréplica, Gilberto Lopes afirmou que França fala pelo Mauro: “o senhor vai se gestor ou vai terceirizar a gestão?”, questionou.

12h38 – Roberto França, do Patriotas, pergunta a Abílio Junior, do Podemos. Ele questiona sobre políticas de combate à violência contra mulheres. “O que você pretende fazer?”. Abílio responde que atual gestão é a que mais faz propaganda sobre políticas que não existem. O candidato não aponta projetos concretos. Roberto França, na réplica, cita projetos criados em sua gestão. Na tréplica, Abílio garantiu que vai fortalecer e ampliar projetos já existentes.

12h35 – Emanuel Pinheiro, em pergunta a Roberto França questionou sobre os investimentos na cidade e como ele valia o respeito as contas públicas. Na resposta, França disse que Emanuel fez um alarde muito grande na construção do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e lembrou que quem iniciou a obra foi o governador Mauro Mendes. “Você não deve se vangloriar de que é o pai do HMC”, disse o radialista.

Na réplica, Pinheiro afirmou que recebeu diversas obras da gestão de Mauro Mendes abandonadas e as entregou. Em sua tréplica, França perguntou de algumas obras na saúde e do aquário do Porto, que estão paralisadas desde a gestão de Mauro.

12h32 – Emanuel Pinheiro fez pergunta para Gisela. Disse, de início, que está tudo certo com a previdência do município, que foi feita junto com os servidores, e questionou a candidata sobre o que ela achava do programa “AMOR” e o “SOS AVC”.

Gisela afirmou que um relatório do TCE que diz que desde março a Prefeitura não repassa recursos para a previdência, que já são R$ 8 milhões. Segundo ela, ele justifica a falta de repasse em razão da Covid, “sendo que os R$ 155 milhões que vieram para a covid não foram gastos”, afirmou. Disse que falta a verdade sobre as contas da Prefeitura, e afirmou que a saúde merece mudança, afirmou que terá uma equipe de saúde da família em cada área rural de forma permanente e não itinerante. Na réplica, Emanuel disse que o próprio Cuiabá Prev e Conselho dos Servidores podem responder para ela. Ele falou que resgatou o AMOR da época de Rodrigues Palma, pois a Prefeitura deve estar próxima ao cidadão. Disse que o SOS AVC, dentro da policlínica… e foi cortado pois o tempo acabou. Gisela, na tréplica, disse que vai colocar a ata do Cuiabá Prev e relatório do TCE nas redes sociais para provar que está falando a verdade, “essa caixa preta tem que acabar”, afirmou.

12h30 – Aécio Rodrigues, do PSL, perguntou a Gisela Simona, do Pros. Ele questionou quais são as propostas para melhorar a Segurança Pública. Gisela explicou que a Segurança Pública está prevista na Constituição. Ela prometeu a criação de um observatório. Pregou ainda a necessidade de se discutir a criação de uma guarda municipal. Outro ponto, botões do pânico em escolas. Na réplica, Aécio afirmou que é preciso investir em iluminação pública e na criação da guarda municipal. Na tréplica, Gisela salientou que é preciso aguardar o fim da atual gestão para avaliar possíveis pedaladas fiscais. Somente depois caberá efetiva discussão sobre criação de uma guarda municipal.

12h26 – O candidato Aécio perguntou ao concorrente Julier Sebastião  sobre uma segunda onda do Covid-19 es se ele defende um novo lockdown. Julier voltou a citar que não irá replicar o que Bolsonaro está tratando a pandemia, chamando as pessoas de ‘maricas’ e que irá dialogar com o comércio, caso exista uma nova onda do coronavírus.

Em sua réplica, Aécio disse que Julier colocou um ex-presidiário em seu horário eleitoral, em referência a Lula e que não irá fazer em sua gestão, como o PT fez. N tréplica, Julier lembrou do episódio do senador da base de Bolsonaro que foi detido com R$ 30 mil nas nadegas e citou que Aécio tende a fazer uma gestão ‘fraca’ como a do Governo Federal em Cuiabá.

12h22 – Julier, em relação à fala da pergunta anterior, disse que é necessário “perguntar para o Arcanjo” porque ele foi juiz. Depois, perguntou a Robert França, dizendo que defende ensino integral, e que Emanuel só agora decidiu falar sobre isso e só tem uma escola nesse sistema. Perguntou o que França achava disso. França disse que já disse que vai distribuir tablets para todos os alunos, investir em inclusão digital nas escolas, plano de cargo, carreira e salários para profissionais da educação, período integral em 50% das escolas, hora estendida em pelo menos 50% das creches e ampliar a oferta de vagas na educação infantil, com prioridade para crianças com prioridades especiais. Julier afirmou que vai além do ensino em tempo integral e vai ampliar as vagas em creches, trazer também a gestão democrática de volta. Disse que França deixou o salário dos professores atrasados. França, na tréplica, afirmou que pagou a folha todo mês, o que ficou atrasado foram duas folhas das seis folhas e meia que herdou da administração anterior.

12h20 – Abrindo o segundo bloco, Julier Sebastião, do Partido dos Trabalhadores, perguntou a Abílio Junior, do Pros. Ele questionou qual o posicionamento do candidato em relação ao sistema de Saúde. Abílio salientou que a Saúde é prioridade de seu plano de gestão. O candidato afirmou que apoia o SUS e disse ainda que o sistema não funciona atualmente por problemas relacionados à corrupção. Na réplica, Julier afirmou que Abílio tem comportamento semelhante ao do presidente Jair Bolsonaro, que ignora a pandemia. Na tréplica, Abílio questionou o nível intelectual de Julier e explicou que atuou fiscalizando a Saúde.

12h14 –  Terminou o primeiro bloco

12h13 – A produção do debate eleitoral concedeu direito de resposta a Emanuel por ter sido chamado de corrupto. Em seu tempo de um minuto, o prefeito disse que não iria responder a altura para França, por o respeitar e declarou que sua gestão respeita os servidores, a sociedade e que sempre trabalhou para melhorar a vida das pessoas.

12h12 – Após o horário eleitoral, Gisela teve direito a sua réplica. Ela afirmou que o vereador Abilio “falou, falou e não disse nada”, que ele teve a oportunidade de fazer diferente, mas não prestou contas sobre sua VI. “Se em quatro anos não fez diferente, como agora vai fazer, como prefeito?”. Abilio disse que Gisela é especialista em fake news, que não há R$ 1 milhão em VI, e que se ela tem discurso de combate à corrupção, é porque ele em sua gestão fiscalizou a Prefeitura, e conseguiu resgatar R$ 90 milhões para a saúde e a educação.

12h08 – No intervalo, Emanuel disse que houve tentativa de bate-bola para tentar atingir sua gestão, mas que ele estava preparado e que sua gestão tem agradado as pessoas. “Eu não estou preocupado com eles [candidatos], estou preocupado com a população cuiabana de fazer o melhor debate para mostrar nossas propostas”.

12h07 – No intervalo, a primeira-dama do município de Cuiabá, Márcia Pinheiro afirmou que os ataques feitos a Emanuel mostram o desespero dos outros candidatos. “Olha, eu analisei desespero dos outros candidatos de quererem atacar. É muito fácil falar, quero ver fazer, e espero que seja dado a Emanuel o direito de resposta, porque ele vai mostrar a verdade para quem o está acusando. Mas o Emanuel está aqui para apresentar mais propostas”.

12h00 – O debate foi interrompido para a transmissão do horário eleitoral.

11h55 – Gisela fez sua segunda pergunta a Abilio. Afirmou que ele, enquanto vereador, gastou dois milhões de reais, toda verba destinada a contratação de assessores, além de R$ 970 mil com verba indenizatória, e nunca cortou um centavo. “Agora diz que vai cortar gastos? É mais um desses loucos pelo poder que fala uma coisa e faz outra?”.

Abilio responde que todo recurso que gastou foi para fiscalizar e combater a corrupção. Afirmou que o discurso que ela fez para o prefeito na pergunta anterior só foi feito porque ele havia investigado Emanuel antes. Disse ainda que não mudou de Várzea Grande para Cuiabá e decidiu ser prefeita, e também que ela também foi candidato ao Senado e depois apareceu querendo ser prefeito.

11h54 – Gisela Simona, do Pros, perguntou a Emanuel Pinheiro, do MDB. Primeiro, Gisela afirmou que Emanuel é símbolo nacional de corrupção. Ela questionou se Emanuel se considera um corrupto profissional. Emanuel preferiu não se manifestar sobre o questionamento. O prefeito em busca de reeleição usou seu tempo para destacar os feitos de sua gestão na área da Saúde. Gisela, na réplica, salientou que a população não pode deixar a gestão da prefeitura nas mãos de um político como Emanuel, figura recorrente em delações premiadas. O prefeito, na tréplica, salientou que Gisela é inexperiente e está apelando em um momento inoportuno.

11h50 – Na sua segunda pergunta, endereçada a Gilberto Lopes, Emanuel Pinheiro questionou como trazer dignidade e valorização na Educação. Na resposta, o psolista afirmou que existe a falta de 13 mil vagas e que a atual gestão gasta muito em publicidade para o setor. O prefeito em seguida citou os CMEIs criados por ele. Gilberto, por sua vez, disse que Cuiabá tem uma saúde e educação caótica e que há um grande gasto na publicidade.

11h47 – Emanuel começou sua primeira pergunta dizendo: “Tenho ouvido tantas pérolas que é brincadeira… graças a Deus fomos o prefeito da pandemia, porque se tivessem algumas mãos, eu temo pela saúde da minha gente”. Depois, ele perguntou a Aécio o que ele acha do programa kit escolar completo que foi entregue por sua gestão. Aécio respondeu que é excelente e tinha que ter sido entregue há muitos anos, mas que também é necessário trazer tecnologia e infraestrutura para as escolas. Ainda afirmou que não adianta entregar tablets se as crianças não tem internet em casa. Afirmou que há diversas plataformas que podem ser integradas ao ensino. Disse,ainda, que as crianças foram abandonadas na pandemia.

Emanuel afirmou que seu kit escolar é “símbolo da igualdade, cidadania e respeito às nossas crianças. Corrigiu Aécio a respeito do número de estudantes, e citou o que realizou em seu kit escolar. Na tréplica, Aécio afirmou que é muito bom dar esse suporte, mas o mais importante é que as crianças saiam com aprendizado, e isso não está acontecendo. Disse que as crianças estão há meses sem escolas e ele não viu decreto para voltar, “mas fazer campanha política e colocar cabo eleitoral aqui na frente pode, né?”, questionou.

11h45 – Roberto França, do Patriotas, perguntou a Paulo Henrique Grando, do Novo. França citou seu programa Educacional que prevê distribuição de tablets e extensão da hora estendida. Grando afirmou que é preciso pensar nos analfabetos funcionais. Seria necessário valorizar as séries iniciais e o fortalecimento da base do conhecimento. Na réplica, França pregou a valorização dos servidores públicos da Educação. Grando explicou que é importante valorizar professores, mas há necessidade de constantes avaliações dos profissionais.

11h41 – Em sua primeira pergunta, Roberto França questionou quais as ações que Gisela Simona tem para o Centro Histórico de Cuiabá. Em resposta, a candidata disse que o centro histórico da capital está caindo e que irá fazer uma revitalização para dar finalidade social nos imóveis e levar mais comércios, além de cultura na região. Roberto França destacou que o Morro da Luz está abandonado. Na réplica, Gisela disse que além do Morro da Luz, os moradores de rua que ficam na região também estão abandonados. Ela também disse que tem propostas para ajudar estas pessoas. Roberto França, por fim, afirmou que as praças estão abandonadas.

11h37 – Abilio fez sua segunda pergunta a Roberto França, afirmando que houve dois secretário de saúde de Emanuel presos, e perguntou que medidas ele tomaria nessa situação.

França disse que é lamentável que Prefeitura tenha chegado a esse “descalabro administrativo onde impera a corrupção”, falou sobre os quatro secretários afastados, e disse que isso é um atestado da atual administração. Disse, ainda, que o Ministério Público e órgãos de controle tem que agir como devem, mas que não se pode aceitar administração corrupta. Abilio afirmou que em sua atuação fiscalizou o poder executivo e denunciou diversos esquemas, afirmou que nenhum secretário foi afastado porque Emanuel queria, e sim por causa da atuação do legislativo. Disse, ainda, que Emanuel foi o pior gestor da história de Cuiabá. França concordou, e afirmou que os órgãos de controle tem que tomar as providencias cabíveis, que fizeram pedindo o afastamento dos secretários por suspeita de corrupção. Afirmou novamente que o que aconteceu foi lamentável.

Depois disso, Emanuel Pinheiro pediu direito de resposta por Roberto França ter dito que a administração dele é corrupta.

11h35 – Abílio Junior fez pergunta a Paulo Henrique Grando. Ele questionou sobre “decretos mirabolantes” da atual gestão durante a pandemia. Grando afirmou que todas as decisões tomadas não levaram em conta estudos científicos. “Muita coisa foi feita e na verdade muito atabalhoado”. Na réplica, Abílio disse que Emanuel passa a responsabilidade para outras pessoas e toma decisões estúpidas. Na tréplica, Grando destacou que é possível superar uma crise de forma mais prudente, envolvendo verdadeiramente toda a sociedade.

11h32 – Na sua segunda pergunta, endereçada ao candidato Gilberto Lopes, Aécio levantou o tema sobre os cidadãos de rua e sobre o tráfico de drogas. Na resposta, o candidato do Psol disse só usa drogas quem quer e que terá um combate efetivo por meio da criação da Guarda Municipal. Na resposta, Aécio disse que não existe um programa de recuperação em Cuiabá. Na tréplica, Gilberto disse que não tem como tirar os usuários de drogas das ruas e que não é possível acabar com os problemas das drogas de imediato.

11h29 – O candidato Aécio Rodrigues (PSL) perguntou a Roberto França, dizendo que o prefeito atual gastou R$ 1,7 bi e tem quase R$ 2,3 bi empenhados, e ainda assim falta remédio, e a saúde está um caos. “O que o senhor faria para melhorar as filas das UBSs? Traria mais tecnologia?”. Roberto França (PATRI) respondeu afirmando que a saúde básica está acabada, “as pessoas levam oito horas esperando e quando termina não tem medicamento”, afirmou que pretende que a área de saúde volte a funcionar como quando foi prefeito, afirmou que fará consultas online, para que as pessoas não sejam “humilhadas” nas filas. Também disse que irá criar o Hospital da Criança e da Mulher, e dará “parte a essa anarquia da regulação”, que disse que não obedece ordem cronológica. Aécio, na réplica, disse que ele já teve oportunidade de fazer, e que quer trazer propostas para Cuiabá, com tecnologia, como o agendamento digital, que o Governo fez, diz que irá entregar remédios na casa das pessoas. Na tréplica, França afirmou que o que promete, ele cumpre e sempre agiu assim na vida publica. Disse que vai concluir  a UPA do Jardim Leblon, zerar as filas de exames e cirurgias e que terá remédio para todos.

11h26 – Paulo Henrique Grando, do partido Novo, perguntou a Julier, do Partido dos Trabalhadores. Ele questionou sobre o desejo de Julier de retomar a Sanecap. De onde sairia dinheiro para retomar o serviço? Julier responde que é preciso municipalizar as obras de saneamento e distribuição de água. Segundo Julier, a iniciativa privada não resolve a questão. O ex-juiz destacou ainda a possibilidade de criação de empregos. Na réplica, Grando afirmou que a iniciativa privada já é capaz de gerar empregos. Na tréplica, Julier afirmou que a maioria dos candidatos pensa em empresa e não na população cuiabana.

Emanuel pediu direito de resposta por se sentir ofendido. Disse que prefeitos protegem a empresa atualmente responsável pelo serviço. O pedido de direito de resposta será avaliado.

11h23 – O candidato Paulo Henrique Grando fez sua primeira pergunta a Emanuel Pinheiro sobre o tema pandemia do coronavírus e sobre os problemas vividos na sua gestão. Emanuel disse que baseou suas decisões como gestor em cima de pesquisas técnicas e científicas. Na réplica, Grando disse que Pinheiro tomou decisões ridículas e desastrosas, como fechar o comércio. Na tréplica, Emanuel declarou que Cuiabá está vencendo a pandemia.

11h21 – Gilberto Lopes (PSOL) perguntou para Abílio sobre intolerância religiosa, de gênero e aos LGBTs, afirmando que o grupo religioso que “financia sua campanha” fala sobre submissão da mulher, perseguição das religiões de matrizes africanas e perseguição da população LGBT, “Com essa missão que o senhor quer ser gestor de Cuiabá?”, perguntou. Abílio respondeu que a reforma protestante foi a que mais buscou o estado Laico, e que ele nunca fez nenhuma publicação envolvendo política e religião. Afirmou que sua escolha de servir a Deus é pessoal, que nunca perseguiu ninguém, e que é submisso à sua esposa. Na réplica, Lopes afirmou que um bom gestor “não persegue nenhum setor”, e é necessário governar para todos. Na tréplica, Abilio afirmou que Gilberto Lopes estava sendo intolerante contra ele, por ele ser evangélico.

11h17 – Gilberto Lopes perguntou a Emanuel Pinheiro sobre Saúde. Qual seria a propostas para atenção básica e saúde mental. Emanuel respondeu que a Saúde mental está em seu plano de governo. Logo que a pandemia for superada, o antigo pronto-socorro comportará uma ala de saúde mental. A UPA verdão servirá como especializada à Saúde Mental. Na réplica, Gilberto afirmou que Emanuel faz gastos excessivo com publicidade. “A saúde só existe de forma virtual”. Na tréplica, Emanuel reconheceu que a Saúde não está resolvida, mas destacou avanços de sua gestão.

11h14 – Em sua segunda pergunta, à candidata Gisela Simona, Julier pediu o seu posicionamento sobre o governo de Mauro Mendes e de Jair Bolsonaro. Na resposta, Simona disse que sempre esteve em vários governos por ser concursada e que fez muito como comissionada no Procon. Disse também que como prefeita irá dialogar tanto com Mendes, quanto com Bolsonaro.Na réplica, Julier diz que Mauro Mendes massacrou os servidores e novamente pediu seu posicionamento. Na tréplica, Gisela afirmou que foi contra a reforma da previdência ocorrida no Estado e que está a favor do servidor.

11h11 – A primeira pergunta foi feita por Julier (PT) para Emanuel Pinheiro (MDB). Ele questionou sobre o vídeo do paletó e disse: “Quanto de dinheiro tinha no paletó?”. Emanuel respondeu que iria focar em propostas, que estranhava que Julier, enquanto ex-juiz, não soubesse que não se pode falar sobre um processo que corre em sigilo. Ele afirmou que a população sabe tudo o que ele fez, e citou o HMC. Na réplica, Julier disse que seu programa de governo tem o ‘saúde em casa’, e Emanuel, na tréplica, afirmou que já fez isso, e agradeceu Julier por ter ‘elogiado’ seu governo.

11h08 – O apresentador do debate citou a presença dos candidatos e explicou as regras. O debate terá quatro blocos. As perguntas terão réplica e tréplica. Nos três primeiros blocos estão previstos direitos de resposta. O quarto bloco será apenas de despedida, um minuto para cada nome. O apresentador revelou que é proibido uso de ponto eletrônico ou celular. Também é proibida a apresentação de objetos que não sejam o plano de governo.

10h55 – O último candidato a chegar foi Abílio Junior (Podemos). Como chegou em cima da hora, não pode dar entrevista aos jornalistas presentes.

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