Polícia: Homem fez mãe refém com faca para não ser internado novamente

A vítima, mãe do tornozelado Lucas Adriano, contou aos militares que o filho não toma sua medicação controlada há dias e ainda estava usando drogas, o que teria motivado o surto.

O jovem que sofreu um surto psicótico, ameaçou a própria mãe com uma faca e a fez refém durante a manhã desta quarta-feira (16), no bairro Morada da Serra, em Cuiabá, foi identificado como Lucas Adriano Campos Diniz, 22 anos.

 

O rapaz, que é ex-presidiário monitorado por tornozeleira eletrônica, se rendeu depois de cerca de 2 horas de negociação com os militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

A vítima saiu ilesa do episódio e explicou aos policiais que o filho, com problemas psicológicos, não tomava sua medicação há vários dias, porém, estava consumindo drogas, surtou nesta manhã após descobrir que ela havia acionado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para encaminhá-lo a um hospital para ser medicado e posteriormente internado em uma clínica.

Drogado e revoltado com a possibilidade de ser internado mais uma vez, Lucas teve o surto, se armou com uma faca, fez ameaças contra a mãe e a manteve refém.

 

O Bope foi acionado, conseguiu contato com o rapaz, em por pouco mais de duas horas, os militares conseguiram ir tranquilizando o tornozelado, que foi se acalmando até aceitar se entregar.

O Samu entrou na residência, Lucas aceitou ser medicado e foi encaminhado a uma unidade de saúde. Em seguida, conforme solicitado pela mãe anteriormente, o rapaz deverá ser internado em uma clínica para novo tratamento.

“Existiram os picos de ânimos mais exaltados, depois fomos diminuindo a tensão até que ele concordou com o que propomos e se entregou. Ele já esteve internado, mas agora estava convivendo com a família sob medicação controlada e a mãe dele disse que o filho não tomou a medicação por esses dias o que ocasionou tudo isso.  O Samu vai conduzi-lo para um hospital para continuar o tratamento e muito provavelmente será internado novamente para manter o tratamento”, explicou o tenente-coronel Roque, comandante do Bope.1717

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.