Deputado João Batista entrega Moção de Aplausos aos profissionais da Politec

O deputado estadual João Batista do Sindspen (Pros), na manhã desta última segunda-feira (08), realizou a entrega de Moções de Aplausos para 19 servidores da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), em razão de todo o profissionalismo prestado no “Caso Isabele” ou “Crime do Alphaville”, como ficou conhecido nacionalmente. O caso foi finalizado no dia 2 de setembro de 2020, pouco mais de 30 dias após o incidente que tirou a vida de Isabelle Ramos, 14 anos, com um tiro disparado intencionalmente por sua amiga, também adolescente.

De acordo com o parlamentar, toda a repercussão do caso, inclusive em veículos de comunicação nacionais,  mostrou para toda a sociedade o “alto nível técnico dos profissionais da Politec”, lamentando a dor de toda a família Ramos. “São profissionais que atuam de forma totalmente autônoma e que não se deixam viciar, seja pressão política, psicológica ou física, são profissionais de excelência e que a cada dia renovam sua credibilidade junto à sociedade”, disse.

O diretor-geral da Politec, Rubens Okada, atribuiu a honraria concedida pelo deputado a todos os profissionais do Estado, afirmando que o “Caso Isabele”, é apenas um dos casos concluídos da respectiva pasta a qual comanda. “É muito importante termos o reconhecimento por parte do deputado estadual João Batista. O crime que ocorreu no Alphaville, ganhou as manchetes dos principais jornais, entretanto, esta é apenas uma das 57 mil perícias que realizamos em 2020. Trabalhamos sempre nos bastidores e dificilmente temos o devido reconhecimento. O papel do perito criminal é materializar o fato e poder auxiliar a justiça”, disse o diretor-geral.

Um dos homenageados do dia, Eduardo Andraus Filho, que atua como médico legista, conta que o trabalho desenvolvido pela Politec, “não inspira a alegria de ninguém”, mas que é uma ferramenta crucial para que a justiça seja devidamente aplicada. “Usamos a ciência e procuramos entregar um resultado com as melhores condições, servir a Justiça com qualidade e oferecer as provas necessárias para que a verdade seja revelada, fazendo com que as autoridades competentes tenham total convicção e certeza nos seus julgamentos”.

O Caso

Isabele Ramos, 14 anos, foi morta na noite do dia 12 de julho, em uma das residências do condomínio Alphaville 1, com um tiro de pistola disparado por sua amiga, da mesma idade. Conforme laudos da Politec, a vítima estava no banheiro da casa de propriedade do empresário Marcelo Cestari, pai da autora do ato.

Laudos da Politec apontaram que o disparo contra Isabele não teria ocorrido de maneira acidental. Conforme os peritos, o autor do crime estava de frente para a vítima, atirou frontalmente e a curta distância (20 a 30 cm da vítima). O tiro atingiu o nariz da menor e transfixou para a sua cabeça.

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