Famílias da ocupação Jonas Pinheiro recebem cartão crédito do projeto “Panela Cheia”

Olhos sorridentes, alegria em saber que no dia das mães, comemorado nesse domingo (09), terão a oportunidade de ter comida na mesa, essa é a realidade de grande parte dos moradores do Residencial Jonas Pinheiro que na manhã deste sábado receberam um cartão de compras no valor de R$ 100.

“Para muitos pode ser pouco, mas para nós é um valor que irá ajudar e colocar comida na mesa de nossa família, disse Rafaela, mãe de seis filhos, trabalha no lixão e enfrenta diariamente muitas dificuldades para manter a despesa da casa, junto com seu esposo.

Um dos líderes do residencial, Alessandro de Morais, disse que a situação de muitos moradores é de extrema necessidade e que a dois anos está na luta buscando parcerias com Ongs e projetos sociais na tentativa de levar melhores condições para essas famílias., muitos se quer tem o que comer e as doações vem ajudar nesse sentido, de levar um pouco de dignidade para essas famílias.

Conforme Alessandro, com a Pandemia a situação ficou ainda pior, porque muitas mães de família eram diaristas e acabaram por perder essa renda e sem receber ajuda do poder Público muitos passaram fome e outras necessidades. “Não recebemos ajuda do poder Público, a única ajuda que tivemos foi do Movimento Frente Nacional antirracista e frente favela Brasil/MT por intermédio da Jemima que vem dando apoio aos moradores” pontua Alessandro.

Outro líder da comunidade Josué, pontua a importância dos trabalhos sociais e destaca o sopão comunitário que no momento está desativado devido a falta de produtos para confecção. Conforme Josué, o dia do sopão era uma alegria, principalmente para as crianças que vinham de longe para buscar o alimento e ainda levar para casa.

“Muitas dessas crianças tinham esse sopão como principal alimentação da semana.Agora com a falta, não sei como estão fazendo para se alimentar. É uma situação complicada e ao mesmo tempo triste”, destaca Josué.

Conforme Josué, esse cartão que foi disponibilizado hoje irá ajudar algumas famílias e o critério para a escolha foi a vulnerabilidade social, ” Aqui temos mães solteiras com até seis filhos para criar sem poder trabalhar por não ter com quem deixar”.

Para Nataniele, 25 anos, mãe de duas crianças, os programas destinados é uma benção e ajuda a colocar o básico na mesa e garantir a comida para os dois filhos, desempregada e com um bebê recém-nascido, ela não tem outa opção senão contar com esse apoio.

A única forma de agradecer e honrar a Jemima e a Karla Recife, coordenadora do frente favela Brasil  que representa o Movimento a nível nacional e vem trabalhando e articulando para essas doações cheguem no Mato Grosso. A expectativa é que o pode Público olhe para as pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade”, finalizou Anselmo.

Por Da Redação
Fotos: Reprodução

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