Calote eleitoral?
Virada já provoca inquietação dos credores, o grupo dos devedores formado por políticos, com dívida desde a eleição para deputado estadual, que depois aumentou ainda mais na disputa municipal de 2016, os credores tiveram um suspiro de esperança em ver a cor do dinheiro, mas não foi desta vez, porque um dos maiores devedores da região, ganhou, mas não levou.
“Não foi desta vez que o “Urso” foi cuidar do galinheiro”.
De acordo com o canto do Arancuã, a lista de credores parou de crescer, mas não é porque estão pagando o que devem, é porque a fama dos caloteiros já se espalhou pelos quatro cantos do estado, e ninguém quer mais se arriscar.
Sem contar com a generosidade dos credores, muito menos com bens para penhora, como sítios, fazendas, apartamentos, terrenos, “pangarés”, gados, cabrita ou galinha caipira, o grupo dos devedores estaria sem crédito na praça, “nenhum vintém furado”, a decadência já estaria sendo a base do abandono do apoio do grupo.
Pelo que tudo indica, até os que foram contratados para trabalhar na campanha, corre o risco de ficarem sem receber, uns já teriam abandonado, por ter recebido a primeira parcela, outros estão falando que se não fizer igual Cinema, “tem que pagar pra ver”, não trabalha, já que a fila de credores é muito grande.
Com o risco de derrota aumentando cada vez mais, desde os trabalhadores até aqueles que já tinham colaborado com o desenvolvimento da campanha, já estão querendo ver o que é deles, porque atrasos nos pagamentos já seria uma realidade, antes, durante a campanha, sendo assim e depois, não seria diferente, o povo caloteiro, a conta já chegou, resta saber quem e com que vai pagar?
Fotos: João Mattos/Arquivo/JC