“Eleições 2024”: Convenções definem candidatos para corrida eleitoral
As revelações e escolhas dos vices foram os mistérios que movimentaram a corrida eleitoral deste ano.
Começa o mês de agosto, e como é ano eleitoral, as convenções já fazem parte do calendário anual deste período. Em muitas cidades de Mato Grosso, por coincidência ou não, os nomes dos candidatos a prefeito (a) já estavam pré-estabelecidos desde o ano passado, igualmente seguiram na escolha do (a) vice, praticamente todos deixaram para anunciar “nos últimos minutos finais da prorrogação”.
Com as duplas formadas, segue o jogo, porem com muitas mudanças, resultado do formato de comunicação que vem mudando constantemente. Antigamente, os jornais impressos, panfletos, “santinhos” dos candidatos, anúncios nos rádios, debates em televisão para grandes cidades, e um belo discurso acalorado nos comícios, bastavam. Mas veio a internet, depois as redes sociais, e agora as produções de conteúdos cada vez mais elaborados por profissionais, disponibilizando a todo instante para população via parelhos móveis, informações de vários formatos. Ou seja, fazer campanha eleitoral, vai mais além de gastar sola de sapatos, falar bonito e fazer promessas.
Para quem tem intenção de disputar com objetivo de vencer, as estratégias devem ser bem definidas, por um profissional, porque “marqueteiro de boteco”, nesta altura do campeonato, é o que mais tem, quais são as principais característica deles: são pessoas que ficam ao lado do candidato, falando tudo o que ele quer ouvir, não discorda nunca, bate palmas até mesmo para o errado. Não, é inexistente, prejudicando muito os trabalhos daqueles que estão verdadeiramente preparados. Porque os profissionais estão ali, para falar aquilo que o candidato precisa ouvir, não o que eles querem ouvir…
Desta forma, a profissionalização da comunicação, desde a elaboração dos discursos até as suas divulgações, seja via jornais ou grupos de redes sociais, vão muito além do acho, do contrário, não há disputa, é apenas fortalecimento da base para 2026.
“Muita gente que estava contando com a vaga de vice, ficou desapontada, não aguentou a rejeição, e como resposta decidiu mudar de lado. Ontem aplaudia, hoje crítica, uma estratégia que pode ser considerada um verdadeiro “tiro no pé”, já que o povo está acompanhando algumas movimentações através das redes sociais”.
Nesta corrida eleitoral, os detalhes, como a escolha do vice demonstraram uma preocupação ainda não vista, em muitos casos, os critérios baseados vão desde a confiabilidade até manutenção do grupo, já que 2026 bate à porta.
Faltando poucos dias para largada oficial da corrida eleitoral, os grupos correm contra o tempo para aparar as arestas, preparar o pelotão de frente, afiar os atacantes, proporcionar robustez na defesa, e montar o pelotão do tradicional “comitê da maldade”, até porque uma eleição não vive apenas do que se vê.
As apresentações dos vices, em muitos casos vão gerar alterações nos grupos, já que muito gente pleiteava a vaga, assim o descontentamento é normal, o que poderá gerar a formação de outros grupos, baseados nos “renegado e rejeitados”, deixando o cenário da disputa eleitoral ainda mais quente.
Com tudo pronto entre os postulantes, é chegada a hora de conquistar a confiança do eleitorado, muitos possuem suas estratégias mais “robustas”, tem gente prometendo de frio da Serra Gaúcha, até praia de água salgada em pleno cerrado, o povo vai ver de tudo, mas aí entra a eficiência daqueles que querem vencer, com atitudes sem rota de colisão, fala mansa, falando sim para tudo e todos, possuindo a imagem de um verdadeiro anjo caído do céu.
Só que na era de Fake News, e avaliação de fatos fidedignos, o eleitorado aprendeu avaliar a diferenciar, nem sempre o “Cara de doido é doido”, que os “Velhinhos não são todos bonzinhos” e que o “Arco-íris não significa apenas do final das chuvas”, existem muitos atores para compor a peça denominada de corrida eleitoral…