O que se sabe sobre o estado de Schumacher 11 anos após acidente

O piloto Michael Schumacher esquiava na França, quando caiu e bateu a cabeça em uma rocha, o que partiu seu capacete em dois.

A lenda do automobilismo Michael Schumacher, heptacampeão da Fórmula 1, fez sua primeira aparição pública após 11 anos do seu acidente, segundo o jornal alemão Bild, da Alemanha. Ele teria ido ao casamento de sua filha Gina-Maria, em Maiorca, na Espanha, no último final de semana.

O ex-piloto, porém, não foi fotografado, pois a área do evento era restrita e não permitia a entrada de celulares. Portanto, não houve registros do heptacampeão mundial, o que mantém sob mistério seu verdadeiro estado de saúde.

Schumacher esquiava em uma área proibida para ajudar outra pessoa que havia caído. O local era recheado de pedras. O esqui dele colidiu com uma delas, lançando-o a dez metros de distância. Ao cair, o ex-piloto bateu a cabeça em outra rocha, o que fez seu capacete se partir em dois.

Schumacher foi levado de helicóptero ao Hospital de Grenoble, onde passou por duas cirurgias e foi colocado em coma induzido, devido à gravidade do traumatismo craniano. Médicos locais acreditavam que ele poderia ter morrido devido à força do impacto. Sua condição era crítica, e desde as primeiras notícias, ficou claro que sua sobrevivência não era garantida.

Schumacher longe das câmeras

Em abril de 2014, os médicos começaram a retirar Schumacher do coma e ele mostrou sinais de consciência. Em junho do mesmo ano, ele foi transferido para o Hospital de Lausanne, na Suíça, e, cerca de três meses depois, levado para a residência de sua família. Sua empresária afirmou que sua situação ainda era bastante grave, mas que apresentava progresso.

A mansão de Schumacher, em Gland, na Suíça, foi equipada com os dispositivos médicos necessários para sua recuperação. Milhões de dólares foram investidos na instalação de equipamentos e na contratação de profissionais de saúde.

A família de Schumacher, que já pedia respeito pela privacidade dele em um momento de sofrimento, passou a não divulgar mais informações sobre o estado do ex-piloto. Sua esposa, Corinna, enfrentou um assédio antiético da imprensa durante sua internação em Grenoble, sendo constantemente abordada por câmeras e perguntas ao entrar e sair do hospital. Em casa, ela decidiu pôr fim a essa situação.

No final de 2014, Philippe Streiff, amigo pessoal de Schumacher, declarou à rádio francesa “Europe 1”, após uma visita, que ele apresentou “alguma melhora” desde sua saída do hospital, mas ainda estava paralisado em uma cadeira de rodas, com problemas de memória e fala.

Por/Metrópoles
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