Narcisismo: uma característica que aflora na política de MT
Poderia até ser uma análise de um hit de sucesso, interpretado por uma dupla sertaneja, aqui do Estado de Mato Grosso, quando cantam sobre uma pessoa que diz ser o que não é, na letra referida fala de várias personalidades, tudo para ter o que deseja, na política em Mato Grosso, a semelhança das características, apontam para algo em comum de denominadas personalidades políticas, que supostamente vem sofrendo da “síndrome do narcisismo”.
Vamos lá, qual é a denominação de narcisismo?
Vários autores apontam para uma pessoa com as seguintes características:
– Senso inflado da própria importância.
– Falta de empatia pelos outros.
– Necessidade atenção e admiração excessiva.
– Transtorno bipolar.
– Autoestima baixa e vulnerabilidade de críticas.
Hoje, no cenário da política da região, o mundo das fadas encantadas tem que prevalecer, já que um “NÃO” pode transformar qualquer paraíso no “inferno de Dante”, colocando a “Malévola” como fada madrinha.
Com a aproximação das eleições municipais, um verdadeiro “vale tudo” está tomando conta dos postulantes, seja para os cargos no Legislativo ou Executivo, o que mais se vê são ações pautadas por interesses singulares, regadas pela soberba, intransigência, potencializada pela ignorância. Para alguns especialistas, muitas movimentações mais parecem birra de criança mimada.
Os absurdos são notórios, existem pessoas da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT), querendo determinar as diretrizes das Prefeituras, como também representante do povo na Câmara Municipal, tentando mudar até o regimento interno da Casa de Leis Estadual, tudo para atender as suas necessidades.
Como o não pipocou de vários lados, teve muita gente gritando e vai gritar: “Mamãe, mamãe, agora o que, que é esse, vote…, eles são feios, não querem fazer, o que eu quero”!
O sistema político pode até parecer bagunçado, mas tem gerência, a lendária “Torre de Babel”, ficou marcada no passado, servido de exemplo no presente e futuro, do contrário, algo de errado não estaria certo, como ficaria um prefeito intrometendo na Polícia Rodoviária Federal (PRF), um vereador delegando as funções na Assembleia Legislativa, ou um Delegado comandando o Governo do Estado.
De absurdo a controverso, existe uma brincadeira de criança, chamada de “cada macaco no seu galho”, uma referência ao cuidado específico do seu território. Porém, a dificuldade de entender ou simplesmente aceitar que não pode tudo que deseja, está ficando nítida em muitas pessoas, revelando assim um aflorado “narcisismo”, predominante em quem menos a gente imagina.