Para os mais atentos no cenário político em Mato Grosso, não foi apenas uma eleição, envolvendo os 141 prefeitos do estado, para escolher entre a permanência de Neurilan Fraga no cargo de presidente, ou optar por mudanças através de Leo Bortolin na direção da Associação Mato-grossense dos Municípios.
Os embates começaram desde as cogitações dos nomes, assim a formação do grupo foi ficando distinta, com meras coincidências, semelhanças ou características, envolvendo os apoiadores do Leo, com o governador Mauro Mendes, e na contramão, aqueles que apoiavam Neurilan, seguia supostamente o ritmo de Emanuel Pinheiro, prefeito de Cuiabá.
Vale ressaltar que teve flagrante da imprensa, mostrando prefeito até deitadinho no chão, mais parecendo que estava à espera de um milagre, ou seria uma preliminar do que está por vir na disputa pela Capital? Pressagio, pelo que tudo indica foi apenas uma questão de matemática, quando 68 optaram por Leo e seu grupo.
“Ficou comprovado que quem pode mais, chora menos”.
Se o final de semana foi intenso, nesta segunda-feira mais parecia Cuiabá com a tão famosa onda de calor, os ânimos na AMM estavam bem aflorados desde princípio, ainda mais depois que ficou constatada, que a conta não batia. Porem, o grupo de Neurilan foi valente, lutou até o último minuto, mas o gostinho do “jiló” teve que ser degustado.
Fim do 1º Round, tanto grupo A quanto B, agora terão oportunidade de rever as suas estratégias, já que estamos falando de deputados, estadual, federal, senadores e até o governador, na formação e reestruturação de suas bases, para disputa eleitoral de 2024, que impacta diretamente em 2026.
Diante dos fatos, rolar no chão não deu certo, vai ter que fazer bem mais, aprimorar suas técnicas, se quiser ao menos entrar no jogo para disputar, porque o grupo do Leo e companhia limitada, demonstraram união e eficiência, que resultaram na vitória.
Com a chegada do fim de ano, pode-se dizer que as próximas disputas são pelas vagas de candidatos, quem irá ganhar do bom velhinho “Papai Noel” o lugar de protagonista, já que tem muitos partidos com pouco índio para muito cacique, indispostos em se contentar com papel de coadjuvante.
