“Eleições 2024”: “Arancuã de olho”: do “Sapo Cururu”, passando pelo “Urutal” ao Tuiuiu, estratégias bem distintas
Os postulantes a vereadores (as), vice e prefeitos (as), muito mesmo que precoce, já definiram suas estratégias.
Reza regra ou lenda, que em juízo a pessoa deve dizer apenas e nada mais que a veracidade dos fatos, porém no cenário político, principalmente com a chegada do período eleitoral, a conduta de boa parte daqueles predispostos a representantes do povo, o discurso vai além da verdade, com raríssimas exceções, falando apenas o que muitos querem ouvir, tudo para conquistar os votos daqueles que não garantem apenas cargos públicos, mas a manutenção de empresas, fazendas, hegemonia, praticamente uma carreta de interesses singulares, sobrando para as necessidades e prioridades do eleitorado, apenas uma carona no estepe.
Na corrida eleitoral, existem regras assim como no “Vale Tudo”, que não pode atingir as partes íntimas, a nuca ou dedo nos olhos, nesta modalidade elas são cumpridas, já nas eleições, será que pode se dizer o mesmo? Neste ano por exemplo, parece que algo mudou e não foi divulgado, o que antes era identificada e chamada de campanha extemporânea, quando um determinado pré-candidato (a), realiza atividades com características de cunho eleitoral, ou até mesmo explícito pedido de voto antes do período eleitoral, supostamente estaria sendo simplificado, ao ser chamada apenas de precoce.
O momento das revelações, quem é ou apenas estava no grupo por conveniência, geralmente era no início do ano eleitoral, logo depois das festividades do carnaval, mas, como muita coisa vem mudando, hoje já é possível identificar os rejeitados, abandonados, aqueles queridinhos, sem falar do estilo “onça” do pantanal. Os faladores como papagaio, agora aparecem de bando, um mais especialista que outro, praticamente cardiologistas dos eleitores.
Para o “Arancuã do Pantanal”, a chegada da chuva está apresentando dezenas de “Sapos Cururus”, daqueles que cantam a noite toda, doidos para encantar o eleitorado, a espera de “beijo” (voto), para se tornarem um príncipe eleito. No cargo qualquer um fica bonito mesmo…
Tem aqueles que adotaram o modelo “Urutal”, fingindo que não são, sem nenhuma intenção, fazendo de morto, uma falsa inércia, mas na verdade, vivem na espera de um milagre, o folclore do cavalo arriado, passando na porta de casa para subir, geralmente esses são tipificados sem nenhum trabalho prestado pela sociedade, até para falar tem dificuldade, porém são doidos para encontrar rajada de vento e aproveitar a carona.
Para fugir dos “predadores”, aquelas “aves de rapina”, tem também os “pardais”, “curiós”, “andorinha”, “periquito”, geralmente adotam por medida de segurança, voos baixos, rasantes, com objetivos de passarem despercebidos, vai que começa aparecer demais e leva bicada no “cucuruto” porém, esquecem das árvores de grande porte, morros e montanhas, qualquer deslize, a colisão é inevitável.
Já o “Tuiuiú” é exuberante por natureza, muita gente acha bonito, chama atenção, aparece em banhados, baias, lagoas até nas praias, mas para voar requer disponibilizar de muita energia, já que o peso não permite tal agilidade, aí vem a questão, será que vai ter coragem de dispender de tanta energia? Do contrário a decolagem vira uma missão impossível.
Neste período de pré-campanha, existem muitos “tuiuiús” achando que estão com todas condições como o “quero-quero”, bem ligeirinho, mas pelo que tudo indica, vão ficar querendo, já que aparecer com todo seu tamanho, é notório, mas decolar, exigi muito mais que condições.
De acordo com o “Arancuã do Pantanal”, os pretensos aos cargos públicos, antes de rascunhar determinadas estratégias, tem que verificar as condições jurídicas, o decorrer dos processos e investigações em aberto, a “Coruja” está só observando, na hora do agudo piado, vai ter muita gente retrocedendo e preferindo se resguardar em liberdade.