“Corre duro”: Janelas partidárias mal abriram e já começam o “Deus nos acuda”

Aqueles que deixaram as articulações políticas para última hora, “vai beber água suja”, se sobrar.

É possível afirmar que a frase; “Quem não fez o dever de casa agora é tarde”, condiz na vida política de muitos pretensos a candidato na próxima eleição, seja para vereador, como também prefeito, efeitos que vão impactar diretamente no cotidiano político de 2024, com efeitos colaterais em 2026, quem não quer ter uma base forte consolidada.

O “Arancuã do Pantanal”, saiu das planícies alagadas e sobrevoou o cerrado da Baixada Cuiabana, quando recebeu informações de fontes ligadas aos bastidores da política, de várias cidades, quando constatou algo em comum, a busca por uma vaga em um grupo organizado, que não seja pesado (com vários detentores de mandato: vereadores), mas que tenha força suficiente para fazer frente na disputa eleitoral, com reais chances de conquistar várias vitórias.

Foto: miudins.blogspot.com

Segundo a ave pantaneira, uma peculiaridade foi destacada, o enquadramento do espaço em determinado grupo, está aí um grande problema, a troca de partidos, por muitos chamada de “dança das cadeiras”, que começou com cenários bem distintos, se existe a correria do “salve-se quem puder” de um lado, por outros, são os verdadeiros “pari gato”, já que lagoa com muito jacaré, alguém termina virando jantar.

Foto:folhavitoria.com.br

Para aquelas exceções que fizeram o dever de casa, agora o período é cômodo, com poderio suficiente de decidir seu destino, quem entra e sai, em muitos casos, podendo até se lançar na formação da cabeça de chapa. Quem não se lembra afirmativa do atual pré-candidato a prefeito de Cuiabá, deputado Eduardo Botelho, quando falava que iria disputar a eleição, dentro ou fora do União Brasil? É um exemplo claro, de um grupo que vinha fazendo o dever de casa, há vários meses.

Foto: Facebook

Já aqueles que deixaram para seguir a cultura da última hora, pode correr atrás dos padrinhos, denominados de deputados estadual e federal, sem falar dos senadores, até o governador. Neste caso, o “Arancuã do Pantanal” ressalta, a imposição não é o melhor caminho para os grupos estruturados, aqui o trabalho vai ser muito maior para obter alguma conquista, naquele jeitinho cuidadoso da “namoradinha da pracinha”, se chegar no ganha – ganha para ambos lados, está no lucro. Por outro lado, para os desesperados, aí onde sobrar vaga, vai se “acochando” igual caminhão de melância.

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Em Cuiabá, as mudanças de última hora, potencializaram as movimentações no cenário da corrida eleitoral, o prefeito Stopa, que antes pleiteava um lugar de coadjuvante, em poucas horas virou protagonista, gerando alterações em vários setores, a Câmara Municipal por exemplo, para alguns, o que antes não era nem cogitado, hoje já se encontra em avaliação.

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Antes, falavam de três candidaturas com reais chances de disputar para ganhar, uma disputa composta por Eduardo Botelho (UB), Abílio Júnior (PL) e Lúdio Cabral (PT). Mas e agora como fica com José Roberto Stopa (PV)? Há quem diga, que o prefeito da capital, já iniciaria na margem de 15% dos votos, quem não quer se manter por mais quatro anos no cargo.

Foto: montagem

“Ou seja: contando com votos brancos e nulos, o segundo turno da capital é praticamente certo, o que poderá carretar em uma disputa no primeiro turno com estratégias de sutilezas”.

Como os grupos dos três pré-candidatos, Botelho, Abílio e Lúdio são bem distintos, Stopa potencializado de prefeito, deve aproveitar o período de janela partidária, para alicerçar sua base, uma formação composta pelos descontes dos grupos dos três, como também, daqueles que buscavam uma outra opção.

Foto:pt.vecteezy.com

De acordo com “Arancuã do Pantanal”, as janelas partidárias são muito mais que o entra e sai de oportunidades, ou o início e fechamento de um ciclo, é um meio de sobrevivência na vida pública.

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