“Protagonismo”: Um vice para chamar de seu

Aquele que antes era visto apenas para compor chama, hoje está mais procurado que ouro.

Em plena corrida pré-eleitoral, com os nomes dos postulantes ao cargo de prefeito (a), praticamente definidos na maioria dos municípios do estado de Mato Grosso, eis que é chegada a hora do protagonismo do vice, seja homem ou mulher, mais ou menos afortunado, do campo ou da cidade, representando categorias dos empresários até dos servidos, hoje a escolha de um vice-prefeito (a), é considerada por muitos estrategistas eleitoral, como fundamental para o desenvolvimento de uma campanha vencedora.

Foto: Jônatas

Pelo que tudo indica, a época que a escolha do vice era praticamente insignificante, apenas para compor chapa, agradar interesses de partidos ou apadrinhados de grandes políticos, ficou no passado, ainda mais para quem vai concorrer a reeleição e tem interesses em prosseguir na vida pública, afinal, nem tudo que existe precisa ser revelado.

Foto: Am1

Seguindo o fluxo, anunciar o nome escolhido para potencializar a cabeça de chapa, possui a tendência de ser aos 48 minutos do segundo tempo, mostrando que a valorização desta etapa, é a maior já vista na história da corrida eleitoral regional.

Em muitos municípios, vários nomes como pré-candidatos a prefeitos estão sendo anunciados desde o início do ano, como acontece em Cuiabá, com o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (UB), mas o nome do seu ou sua vice, está mais secreto do que a toca do “Minhocão do Pari”. Os seus possíveis concorrentes, como o queridinho médico dos pacientes, Dr. Ludio Cabral (PT) e o notável representante do PL, deputado federal Abílio Júnior, até o momento estão mantendo em sigilo os nomes dos seus vices.

Foto: Olhar Direto

De acordo com informações de fontes ligadas aos bastidores da corrida eleitoral, repassadas para o “Arancuã do Pantanal”, a escolha do vice possui vários requisitos predominantes, desde confiabilidade, ainda mais para quem vai deixar o cargo de prefeito em janeiro de 2025, ou nos próximos dois anos, afinal ninguém quer grandes problemas no futuro, e também, como ficam os apoiadores? Passando por grupo político até viabilidade de voto. Já a condição econômica, em determinados casos é ofuscada pela confiança.

Foto: WikiAves

Para o “Arancuã do Pantanal”, um vice em condições representa segurança, até a conclusão do mandato no tempo correto, quem nunca ouviu ou viu alguma história do vice arquitetar uma virada de mesa para tomar, surrupiar, pegar na mão grande, o mandato que não lhe pertence? As histórias não inúmeras em vários cantos do estado.

O grande problema por agora, é onde estão os melhores nomes, ninguém mais vai encarar a vaga de vice, simplesmente para colaborar com um projeto, pelo contrário, a maioria dos nomes cogitados nos municípios, possuem seus objetivos na vida pública, assim, as conversas prometem serem bem longas. Por outro lado, existem aqueles que querem dar uma de espertinho, utilizando de atributos menos convencionais, com artimanhas ardilosas para conseguir uma vaga na pressão, epa, para o “Arancuã do Pantanal”, o caminho da “ceva” é perigoso, mas pelo menos tem uma mão dupla, agora seguir no estilo “bote de sucuri na lagoa”, no supetão  e apertão mesmo, querendo impor antes mesmo de entrar, imagina o que vai acontecer se o candidato a prefeito (a), aceitar tal  imposição, será que uma rasteira dessa é mais fácil do que na roda de capoeira?

Foto:http://enciclopediarpgista.weebly.com/

Desta forma, está aberta a temporada em busca de um vice perfeito, o problema agora é saber se o protagonismo não vai interferir na vaidade do outro, até as convenções ainda tem muita água para passar debaixo da ponte, mas reza lenda que já tem muito peixe graúdo resguardado dentro do jacá.

Foto: eduardochiletto
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