“Resiliência”: Segunda catástrofe ambiental ameaça a maior planície alagada do mundo

O vereador e presidente da Câmara de Santo Antônio de Leverger pede mais apoio do poder público no combate aos incêndios

Mesmo o Pantanal de Mato Grosso demonstrando todo seu poder de resistir a interferência do homem, como poluição dos rios e as constantes queimadas, o povo pantaneiro pede por mais atuação do poder público, para preservar um dos locais com maior diversidade de fauna e flora do mundo.

 

As constantes queimadas voltaram chamar atenção, desta vez, nem aos redores do monumento do patrono da comunicação, Marechal Cândido Mariano Rondon, localizado no Distrito de Mimoso, em Santo Antônio de Leverger foram preservados, a chamas além de consumir a vegetação, espantaram o gado e mataram diversos animais.

O vereador e presidente da Câmara Municipal de Leverger, Romulo Queiroz, popularmente conhecido do “Rominho” utilizou na tribuna, durante esta semana, para relatar diversos apontamentos, como a diferença do tratamento proposto nas ações de combate e prevenção de incêndio, entre as cidades de Poconé e Santo Antônio de Leverger.

“Sei que o santuário das onças é importante, mas aqui no nosso município também tem onças, outros tipos de animais e muita população pantaneira, merecermos o mesmo tratamento, o Pantanal de Poconé, não é mais importante que o nosso”, ressaltou Rominho.

Na oportunidade, o parlamentar fez questão de agradecer tanto a prefeita de Leverger, Francieli Magalhães, quanto a prefeita de Barão de Melgaço, Margareth Gonçalves, por cederem equipes com maquinários, para atuarem no combate e realizarem serviços de prevenção as queimadas, como os aceiros.

“Sabemos que vivemos um momento atípico, em pleno novembro, quando as chuvas já eram para estarem alagando as planícies, ainda presenciamos momentos equivalente ao período de agosto, mas o pantanal é nosso e merece todo cuidado, por isso venho aqui, agradecer todos que estão colaborando e pedir mais empenho daqueles que podem fazer muitos mais”, declarou o presidente da Câmara.

Há pouco tempo, o Pantanal passava pela maior crise já registrada pela sociedade atual, com queimadas devastando milhares de quilômetros da vegetação nativa, um desastre ecológico que marcou a humanidade. Meses depois, muitas atitudes foram tomadas, para que a tragédia não tivesse a segunda edição, mas pelo que tudo indica, algo não ficou no padrão eficiência, já que os fatos demonstram que o pesadelo está de volta, com a mesma intensidade ou até mais, só a divulgação da maioria dos veículos de comunicação, que ainda não sabe porque causa, circunstância ou razão, houve recessão, podendo até ser equiparada a omissão, no relato dos fatos da transformação do verde pelas cinzas.

 

Independente do lado A, B, C ou D, a população pantaneira pede socorro, atitudes diferentes devem ser tomadas, ações eficientes tem que ser adotadas, o Pantanal é composto de biomas e gente, se o clima mudou as atitudes também dever seguir o caminho das mudanças, para preservar o que restou e tentar recuperar o que já foi danificado.

Nos últimos a devastação da natureza pantaneira voltou a tomar conta das manchetes dos principais meios de comunicação do país, antes tarde que nunca, a esperança é que agora, ações que vão de encontro com as necessidades da região, sejam tomadas para salvar tudo que envolve o bioma pantaneiro.

Foto: Montagem Pantaneironews
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